QUANTAS HORAS POR DIA É NECESSÁRIO DORMIR?
A média de sono esperada para uma pessoa adulta é de sete a nove horas por noite. Segundo dados do National Sleep Foundation, instituto de pesquisas americano, o mais importante, é como você acorda e se sente ao longo do dia.
Se você dorme cinco horas por noite, mas acorda bem disposto, não tem sonolência ao longo do dia e nem sente necessidade de usar algum tipo de estimulante para se manter acordado, como café, a quantidade de sono pode ser considerada normal.
Se você dorme 10 horas por noite e acorda cansado e passa o dia inteiro sonolento, é possível que exista algo de errado. Outros fatores que podem indicar que as horas de sono não são suficientes: dificuldade de concentração e memória e dores pelo corpo.
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É importante saber que a quantidade de horas dormidas e a falta do sono restaurador podem estar relacionados a outros tipos de problemas. Um exemplo é o caso de pessoas com depressão, que dormem várias horas ao dia, mas se sentem sem energia e desanimadas.
A médio e longo prazo não dormir bem pode agravar ou até mesmo desenvolver diabetes, hipertensão arterial, AVC e outras doenças cardíacas. Também ocorrem desgastes cognitivos ao ter dificuldades de memorização, atenção, concentração e aprendizado.
Faça ajustes na sua rotina para melhorar sua qualidade de sono
- Mantenha-se ativo durante o dia, tanto no trabalho (com pausas para se levantar e se alongar) quanto com a prática de exercícios físicos;
- No fim do dia, realize atividades relaxantes, como meditação e ioga;
- Deixe o quarto com baixa luminosidade, pouco barulho e temperatura agradável;
- Faça uma refeição leve, sem comidas gordurosas;
- Evite o consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo;
- Não faça uso da automedicação;
- Perto do horário de dormir, evite atividades estimulantes como telas de celular, televisão e computador;
- Tenha uma rotina de sono, ou seja, tente dormir e acordar sempre no mesmo horário
Texto retirado de Uol
Fontes: Alexandre Bossoni, neurologista do Hospital Santa Paula, em São Paulo; Erika Treptow, pesquisadora do Instituto do Sono, em São Paulo; Gustavo Mury, otorrinolaringologista do CEMA Hospital, em São Paulo.